Empresas que se utilizam de fiscal de piso ou outras denominações para burlar a lei que na verdade exploram a atividade de segurança, estão na mira da polícia federal. Estas empresas são lojas de shoppings da Baixada Santista. Por exemplo, uma empresa que atua no shopping Litoral Plaza, na cidade de Praia Grande, vem executando seus serviços de forma irregular, colocando homens para trabalhar como fiscal de piso exigindo curso de vigilante ou reciclagem.
Trabalham na dependência do shopping, ficam em pontos estratégicos dentro do mesmo, olhando os freqüentadores, intervindo quando necessário. Em caso de roubos, brigas, furtos e assaltos. Este é denominado fiscal de piso ou de loja. Uma atividade que nem existe no C.B.O.
Já pelo lado de fora ficam poucos vigilantes devidamente autorizados que na verdade também são pouquíssimos profissionais para vigiar a área externa.
Aqui cabe um aviso ao síndico deste shopping que torna-se um irresponsável.
A economia sempre acaba prejudicando quem não tem nada a haver com estas contratações, os próprios clientes.
Aguardem mais notícias nos próximos jornais, pois temos que acabar com estes desmandos de empresas de
portaria e serviços, que vendem seus serviços prometendo fazer segurança quando na verdade burlam as leis e
ainda causam insegurança na população que freqüentam estes locais.

RELATOS
Assaltos por todo lado

Assalto em Santos, Litoral Paulista: Os bandidos atiram dentro do shopping. Assalto em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Funcionários e clientes são mantidos reféns. Véspera do dia dos pais. Ao mesmo tempo, bandidos atacam duas joalheiras de um shopping na Zona Norte da Capital Paulista. Dois seguranças são baleados. Um deles, atingido na cabeça, ficou cinco dias no hospital e morreu. Segundo a polícia, os assaltantes fugiram com jóias avaliadas em R$ 250 mil. A maioria, alianças.
Este ano, no Brasil, há registros de roubos em pelo menos 33 joalherias que ficam dentro de shoppings. Bandidos agiram em Porto Alegre e em Canoas, no Rio Grande do Sul. Levaram mais de R$ 100 mil em jóias e relógios. No estado de São Paulo, foram 16 assaltos, 12 só na capital.

Diante dessa onda de crimes, ficam as dúvidas: como é feita a segurança nesses locais? E os vigilantes? Estão preparados para enfrentar situações extremas?
O Fantástico conversou com um segurança, que tem nove anos de profissão e que já trabalhou em dois shoppings de São Paulo. Ele diz que, nesses lugares, os vigilantes sempre andam desarmados e recebem uma orientação expressa, em caso de assalto.
“É passado para não reagir. A orientação é inibir. Temos que passar tranquilidade para as pessoas que e s t ã o n o s h o p p i n g ” , e l e d i z .
“Agora, você é a favor de o segurança trabalhar armado dentro do shopping?” pergunta o repórter.
É complicado.
Em uma ação d e s s a s , a s pessoas se a p a v o r a m , então se você está armado, você vai reagir, você pode acertar outras pessoas inocentes, criança e adulto.
É complicado”, afirma o segurança.
S e g u n d o o Sindicato das Empresas de Vigilância de São Paulo, os seguranças deveriam andar armados sim, mas só nas áreas externas.
“Em estacionamentos. Nos controles de acesso para um efetivo monitoramento de quem entra e quem sai, fazendo um trabalho preventivo”, explica o diretor do sindicato das empresas de segurança privada de São Paulo”, diz o diretor do sindicato, Waldemar Pellegrino.
No Brasil, há 396 shoppings que recebem, em média, por dia, cerca de 11 milhões de pessoas. São Paulo tem o maior número de shoppings: 130.
O fato de os vigilantes não trabalharem armados não significa que esses locais não são seguros, segundo o presidente da associação dos donos de shoppings, Luiz Fernando Veiga. “Segurança armada não faz parte do negócio de shopping.
O p r i m e i r o objetivo da s e g u r a n ç a num shopping center é a proteção da vida humana”, explica ele.
E o que pensam os clientes?
“Eu sou favor de que ele esteja armado porque se ele estiver sem arma nenhuma, o bandido não vai ficar c o m m e d o
dele”, diz a atendente Kátia Lopes.
“Caso eles usem, eles podem colocar a galera em risco sim. O bandido vai embora bem e alguém pode levar uma bala perdida”, afirma à universitária Tamires Cordeiro.
“Os shoppings estão investindo em treinamento de pessoal com maior intensidade. Estão cada vez mais atentos, investindo em tecnologia, investindo em inteligência de segurança”, revela o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers, Luiz Fernando Veiga.
No shopping Cidade Jardim, um dos mais luxuosos da capital paulista, que já sofreu dois assaltos este ano, houve reforço na segurança. A direção instalou um detector de metais na entrada de pedestres. Até agora, a polícia de São Paulo prendeu 17 pessoas acusadas de assaltar shoppings. Mas as jóias não f o r a m r e c u p e r a d a s e n e n h u m
receptador preso.
Para especialistas em segurança pública e para donos de joalherias, o que realmente ajudaria a diminuir esse tipo de crime é a prisão das quadrilhas que compram e repassam as jóias roubadas.
Em nota, o Deic, departamento que combate o crime organizado, informou que os grupos presos responsáveis pelos assaltos desconhecem o destino final das mercadorias, o que dificulta o trabalho da polícia de localizar os compradores das jóias roubadas.
Um levantamento da Bolsa de Valores de São Paulo mostra que este ano o ouro teve uma grande valorização. Segundo o Instituto Brasileiro de Metais Preciosos, essa alta provocou um aumento no preço das jóias e pode ter despertado maior interesse dos bandidos.
“Combater a receptação é a ação emergencial nesse momento. É a ação mais importante e mais eficaz no combate ao roubo de jóia”, informa o diretor do instituto, Écio Morais.
“Os freqüentadores de shoppings podem ficar tranqüilos'', afirma presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers, Luiz Fernando Veiga.
''Os shoppings, efetivamente, vão ter que reavaliar a parte técnica de toda segurança e a parte de equipamentos. Isso vai ser uma realidade a partir de agora'', conclui o diretor do sindicato das empresas de segurança privada de São Paulo, Walldemar Pellegrino Júnior.


SEGURANÇA BANCÁRIA

Bancos brasileiros recebem multas milionárias por possuírem plano de segurança vencido, número insuficiente de vigilantes, utilização de bancários para fazer transporte de valores e alarme inoperante. Polícia Federal multa bancos em R$ 4,630 milhões no primeiro semestre de 2010.

O Santander encabeçou a lista das multas com R$ 1,333 milhão, seguido pelo Itaú Unibanco, com R$ 1,029 milhão. Logo após vem o Banco do Brasil, com R$ 551,665 mil, Bradesco com R$ 365 mil, Caixa Federal com R$ 312 mil e o HSBC em R$ 300 mil. Em 2009, os bancos foram multados em R$ 15,540 milhões.
"Essas multas revelam a falta de responsabilidade social dos bancos, pois, apesar de seus lucros bilionários investem pouco nas melhorias das condições de segurança dos estabelecimentos, descumprindo leis de segurança e não priorizando investimentos para eliminar riscos e prevenir assaltos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). No primeiro semestre deste ano, os três maiores bancos privados, que já divulgaram seus balanços, lucraram R$ 14,44 bilhões.
"O Itaú Unibanco bateu lucro recorde de R$ 6,3 bilhões no período, média superior a R$ 1 bilhão por mês, mas, em vez de ampliar os investimentos em segurança, está retirando as portas giratórias com detectores de metais na maioria de suas agências, fragilizando ainda mais a proteção da vida dos trabalhadores e clientes", destaca Carlos Cordeiro.
Fonte: Sindicatos dos Bancários de Piracicaba e Região

Estou há 28 anos trabalhando nesta profissão e confesso meus amigos que nunca tinha presenciado ou tenha ouvido comentários verdadeiros como de um companheiro de profissão que ao participar de uma assembléia de trabalhadores na cidade de Cubatão na
qual, o mesmo gravou neste dia sem autorização toda a conversa de alguns companheiros(as) da mesma empresa.
Estes que reclamavam à nós dirigentes sindicais os seus direitos, pois a tal empresa não vinha cumprindo como tal.

Pelo que se apurou, este pau mandado de patrão, isto sim, é o que ele passou tudo ao tal supervisor que foi direto tirar satisfação e ameaçar uma companheira no posto de serviço, este fato chegou ao nosso conhecimento e nos sentimos envergonhados por ter entre nós um elemento sem escrúpulos que não mede o que faz. Talvez deseja conseguir subir na empresa se utilizando a entregar os companheiros.
Como se senti uma pessoa desta?
Como será o relacionamento com seus companheiros de posto?
Temos todos os dados desta pessoa e mandamos um alerta, cuidado meu chapa isto nunca acaba bem, prejudicar as pessoas que esta defendendo seus direitos é no mínimo ser sem caráter, você também deveria brigar junto com estas pessoas, isto é o certo não desta forma vergonhosa. Que coisa feia!!!

Aparecido Gonsalves
 

MERCADO
Maior empresa de Segurança do mundo

A G4S, maior empresa de segurança do mundo, acabou de entrar no Brasil e já está se expandindo a passos largos por aqui. A companhia anunciou que fechou acordo para comprar 51% da Plantech, líder no mercado brasileiro de sistemas de segurança. Em 8 de junho, a G4S comprou a Instalarme por 23,5 milhões de libras (R$ 64 milhões), negócio que marcou a chegada da multinacional ao País.
Todo esse apetite vem das expectativas da G4s em relação à Copa de 2014, às Olimpíadas de 2016 e ao desenvolvimento da exploração de petróleo, segundo comunicado da empresa aos investidores.
Tendência: A G4S é apenas uma das várias empresas internacionais que buscam lucrar com a Copa de 2014, avalia o jornal britânico Financial Times.
O diário lembra que no início desta semana, a gigante da publicidade Publicis informou que negocia a compra de uma parte da Talent, agência de publicidade brasileira.
O Brasil tem estado na lista de prioridades há alguns anos. Há grande crescimento por lá, disse o presidente da G4S, Nick Buckles, conforme relatou o “Financial Times”. O jornal informa também que o País tem o quinto maior mercado de segurança do mundo.



Desde Outubro de 2009 todos os associados do SINTRAGENLITORAL contam com melhorias no seguro de vida contratado pelo sindicato. Após fazer várias pesquisas entre várias seguradoras, foi contratado o seguro de vida dp grupo da ACE Seguradora através do Corretor de Seguros Marcelo Monteiro que é especializado em seguros de vida para empresas e sindicatos, para substituir o seguro anterior. Esta alteração no seguro foi importante para os associados, pois através dela houve um aumento nas garantias de indenização do seguro, as quais passaram a ser:

· Morte natural: R$ 5.000,00
· Morte acidental: R$ 5.000,00
· Invalidez permanente total ou parcial por acidente: R$ 5.000,00
· Invalidez permanente total por doença -Funcional: R$ 5.000,00
· Morte de Cônjuge: R$ 2.500,00
· Morte de filhos: R$ 2.500,00.

O seguro conta também com a prestação de serviços funerários em caso de falecimento do associado. O serviço deve ser acionado na central 24h, através do tel.: 0800 771 8223.
Em todos os processos de indenização, existe a assessoria gratuita do corretor de seguros Marcelo Monteiro. Basta entrar em contato com o sindicato. Desde a sua implantação, várias pessoas já foram beneficiadas com o seguro.

Seguro de vida em grupo SINTRAGENLITORAL
Relatório de indenizações de seguro de vida

1) Falecido: Robson Sena dos Santos ( associado )
Beneficiária: 1) Terezinha Mendonça de Oliveira dos Santos
Parentesco: Esposa
Valor recebido: R$ 2.500,00
Beneficiária: 2)Sueli Lucena de Jesus Parentesco: Mãe
Valor recebido: R$ 1.250,00
Beneficiário: 3) Joalbo Sena dos Santos
Parentesco: Pai
Valor Recebido: R$ 1.250,00

*Utilizado serviços funerários de R$ 2.000,00

2 ) Falecido: Rafael Anjos Fernandes ( filho de associado)
Beneficiário: 1) Wilson Fernandes ( associado )
Parentesco: Pai
Valor recebido: R$ 1.250,00
Beneficiária: 2 ) Márcia Regina dos Anjos Fernandes
Parentesco: Mãe
Valor recebido: R$ 1 250,00

3)Falecida: Aparecida Filisbino Gomes ( esposa de associado )
Beneficiário: Francisco Antônio Lopes Gomes ( associado )
Parentesco: Esposo
Valor recebido: R$ 2.500,00

Marcelo Monteiro-Assessoria e Corretagem de Seguros
Av. Francisco Glicério, 257 3º Andar Santos-SP •
Tel.: (13 ) 3285-8526 Cel.: 9743-3444 / Fax.: 3285-8541
www.marcelomonteiroseguros.com.br

 

PROTEÇÃO - Quarto do Pânico:
Item de Luxo no setor de Segurança

Brasil conta atualmente com mais de 650 mil imóveis onitorados por sistemas eletrônicos de alarmes.
As vendas no comércio de luxo tiveram alta de 30% no primeiro trimestre deste ano e a estimativa para 2010 é que o setor fature cerca de R$ 8,5 bilhões.
Impulsionado pela venda de produtos de grife, o mercado também conta com a oferta de serviços de alto padrão.

Dentre estes, está o setor de segurança eletrônica, que fechou o ano de 2009 c o m u m c r e s c i m e n t o d e 7 % , registrando um faturamento de aproximadamente US$ 1,5 bilhão, segundo estimativas da ABESE. O setor, que tem registrado uma média
anual de crescimento de 13% no Brasil, conta atualmente com mais de 650 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de alarmes, o que corresponde a 10,5% de um total de 6,18 milhões imóveis com possibilidade de receberem sistemas de alarmes monitorados.

Um dos itens de segurança que vem ganhando espaço no mercado de luxo é o “quarto do pânico”, um cômodo da casa totalmente blindado, com câmeras que monitoram a área externa. O sistema de comunicação se dá por meio de um celular carregado disponível só para caso de emergência no ambiente
de segurança, segundo Vinicius de Luca, diretor da VAULT, empresa e s p e c i a l i z a d a e m B l i n d a g e m Arquitetônica e Sistemas Integrados de Segurança (Controle de Acesso, CFTV e Alarme). Nesse próprio celular é possível instalar um software especializado que possibilita o acesso às imagens das câmeras pelo próprio aparelho (desde que seja um iPhone), senão será necessário um laptop.
Além disso, a VAULT atua com sistemas integrados em IP para controle de acesso e monitoramento de CFTV e alarme, leitoras biométricas de reconhecimento facial, equipamentos blindados para monitoramento de grandes eventos, entre outras tecnologias inovadoras que permitem que o usuário monitore sua casa pelo iPhone, controle o sistema de segurança de sua casa à distância, entre outras possibilidades. Tudo isso por meio da automação de sistemas i n t e l i g e n t e s d e s e g u r a n ç a e monitoramento que vem, cada vez mais, despertando o interesse de um público seleto. “O número de pessoas de alta renda que vem buscando estas soluções é impressionante, dada a necessidade de assegurar a proteção da família e do patrimônio”, confirma de Luca.

Fonte: Bem Paraná
 

ALCOOLISMO
Trabalhador alcoólatra não pode ser demitido por justa causa

Para o tribunal, o alcoolismo crônico é uma doença. Mas o funcionário precisa aceitar o apoio para deixar o vício. Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) vem provocando mudança nas empresas: a Justiça quer acabar com o preconceito contra funcionários que são dependentes de álcool. Para o tribunal, o alcoolismo crônico é uma doença. Trabalhadores dependentes desse tipo de substância não podem ser demitidos por justa causa. Mas o funcionário precisa aceitar o apoio para deixar o vício. Um senhor cansou de brigar com o patrão, chegar atrasado e faltar ao trabalho. “Se eu bebesse na quarta, na quinta-feira eu já não trabalhava”, conta o dependente do álcool. Ele perdeu as contas de quantas vezes foi demitido.
“Fui taxado como preguiçoso, principalmente. Porque o meu serviço não rendia tanto quanto o dos outros”, completa o homem.
Não era preguiça. E sim uma doença classificada como Síndrome de D e p e n d ê n c i a d o Á l c o o l p e l a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Alcoolismo não é mais motivo de demissão por justa causa. Essa tem sido a avaliação do TST. Para os ministros, os funcionários nesses casos devem ser protegidos porque não têm controle sobre os próprios atos.
A Justiça quer tratamento e não punição. “O empregador constatando que seu empregado é dependente do álcool, dependente químico, que o encaminhe imediatamente à Previdência Social para que possa se afastar do trabalho e se submeter ao tratamento necessário à sua pronta reabilitação”, explica o Ministro do TST Lelio Corrêa.
No Congresso, um projeto prevê mudanças na lei trabalhista, mas com restrições: se um funcionário se recusar a fazer o tratamento poderá ser demitido por justa causa.
“ Ele precisa de tratamento, então isso é muito bem-vindo. Agora, esse entendimento não pode ser confundido com um consentimento. De repente mudaram as regras no Brasil para que a pessoa se embriague e vá para o trabalho”, diz o psiquiatra Emmanuel Fortes.
Para o alcoólatra entrevistado será mais uma segurança para as pessoas que têm problema com álcool e que são perseguidas, discriminadas: “Então, parece que a lei pode até ajudar nisso.”
O projeto aprovado no Senado ainda precisa ser discutido e votado na Câmara. Mas a dúvida é se o INSS vai ter profissionais para atender os profissionais que forem encaminhados pela Justiça do Trabalho para o tratamento contra o alcoolismo.
 
Fonte: Gazeta Web


VIGIAS USAM ARMA E COLETE À PROVA DE BALA

Vigias do Pátio Higienópolis estão usando arma e colete à prova de bala na área externa; no Campo Limpo, treino de pânico para funcionários.
Quatro dos seis shoppings que foram alvo de assaltos neste ano reforçaram a segurança após os ataques. Um deles ofereceu treinamento a funcionários para casos de pânico. A mudança mais recente aconteceu, no Pátio Higienópolis, região central. Agora, seguranças do estacionamento e da área externa do estabelecimento estão armados.
Além disso, os guardas do Higienópolis usam coletes à prova de balas. A mudança despertou curiosidade. A advogada Fabiola Teixeira Salzano, de 41 anos, reprovou a mudança. "Acho perigoso. Porque se houver algo eles vão atirar para tudo que é lado", afirmou. "Agora corremos mais riscos", avaliou. No Santana Parque Shopping, alvo do assalto mais recente neste ano, os vigias da área externa também ficam armados.

Ao ver os seguranças, o advogado Thyrso Martins Neto, de 62 anos, decidiu se informar. "Até eles estão mais tranquilos porque agora há uma vigilância ostensiva", disse. "Acredito que afasta a possibilidade assaltos."
O Shopping Campo Limpo, na zona sul, alvo de assaltos em maio e em julho, investiu em equipamentos e reformulou seu plano de segurança. Foram comprados alarmes e o número de vigilantes aumentou. Eles também fizeram cursos sobre como agir em momentos de pânico.
No Cidade Jardim, no Morumbi, também na zona sul, alvo de dois roubos, em maio e em junho, uma guarita blindada foi instalada no acesso. A administração contratou 50 homens para reforçar a vigilância. Mas, segundo Luis Augusto Ildefonso, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), os centros de compra não têm vigilantes armados nas áreas internas. "Cabe à segurança pública ter uma atuação mais próxima dos shoppings para proteger e defender o cidadão. Precisamos de uma atuação mais ostensiva", reclama. Em todos os ataques a shoppings neste ano, só um resultou em troca de tiros, no Santana Parque Shopping. Nenhum cliente foi baleado. Um segurança morreu.
Fonte: Estadão

SEGURANÇA PRIVADA

O debate sobre as perspectivas da segurança privada no Brasil e no mundo foi aberto pelo sociólogo e doutorando da USP Cleber da Silva Lopes. Ele lembrou que, nas últimas décadas, o mundo em geral e o Brasil em específico experimentaram grandes transformações nas formas de garantir a segurança física e patrimonial de indivíduos e grupos sociais. “A preservação da incolumidade das pessoas e do patrimônio deixou de ser uma atribuição exclusiva do Estado”, ressaltou”.

O especialista exibiu números capazes de demonstrar que o mundo ocidental tem hoje mais profissionais de segurança privada do que policiais atuando. São 348 profissionais de segurança para cada 100 mil habitantes contra 318 policiais.
Países como os EUA tem uma relação de profissionais de segurança privada por policial em torno de 3:1. “O Brasil segue essa tendência geral de expansão dos serviços particulares de proteção, embora tenha um número de vigilantes que ainda não superou o de policiais civis e militares”. De acordo com Cléber, existem hoje 458 mil vigilantes e aproximadamente 526 mil policiais. “Mas as perspectivas são de que o setor de segurança privada continuará a crescer no Brasil e logo superará as forças policiais em efetivo, algo que já ocorreu nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina”, ressalvou. Cléber destacou cinco tipos de relações possíveis entre segurança privada e segurança pública:
– relações de conflito, relações de competição, relações de indiferença, relações de coordenação e relações de co-produção. E explicou que, no curto prazo, as relações entre segurança pública e segurança privada continuarão problemáticas. “Mas no médio prazo, os grandes eventos que o Brasil sediará incentivarão fortemente uma melhora nas relações entre segurança pública e privada”, disse, citando a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Segundo ele, esses grandes eventos que o Brasil sediará serão um grande incentivo para a melhora nas relações entre segurança pública e privada. Em seguida, o presidente da Fenavist, Odair Conceição, abordou a realidade da segurança privada no Brasil e no mundo. Com dados e números, Conceição tentou demonstrar que “diferentemente do que muitas pessoas imaginam, a segurança privada não é elitizada. Na verdade, ela é popular” Ele citou como exemplo, a utilização do sistema bancário: “ Ao utilizar um banco, a população usufrui da segurança privada, já que a proteção é feita por empresas particulares.
Ou :
s e j a , m e s m o n ã o s e n d o responsável pela contratação, o cidadão é beneficiado”, garantiu.
Para o presidente da Fenavist, apesar de continuar a crescer de forma sólida em todo mundo, o mercado de segurança privada ainda sofre com problemas como a falta de Legislação; a clandestinidade; a formação d e d u m p i n g ( m u i t a s empresas grandes têm aproveitado a abertura de mercado para comprar companhias em países emergentes. Em seguida utilizam-se da prática de dumping para passar a dominar o mercado); a desconfiança de parte da sociedade e da imprensa que enxergam a atividade de forma equivocada, comparando os envolvidos com o segmento de segurança privada com mercenários; a falta de conscientização e maturidade empresarial; a migração para a atividade de profissionais de diversas atividades extintas ou ameaçadas de extinção;
“As perspectivas para os próximos anos são positivas. A realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 deve gerar boas oportunidades para a atividade”, resumiu.
Odair Conceição fez duras críticas ao relatório do deputado professor Sétimo, que consolidou vários projetos para modificação da Lei 7.102/83 ,que regulamenta a segurança privada. E, sobre a reivindicação dos vigilantes do adicional de risco de vida de 30%, comentou, “ ele não pode vir da noite
para o dia, porque o país não suporta”.
Além do presidente da CNTV, José Boaventura, e dos palestrantes, compuseram a mesa de debates o
secretário licenciado de assuntos parlamentares, Chico Vigilante, e o assessor jurídico do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, Francisco Fragoso.
Fonte: Assessoria de Imprensa CNTV
 


Exame Médico : 3ª à 6ª feira das 9h às 15h
sábado e domingo das 9h às 12 h
Válido por 03 meses - Comparecer com traje de banho.
Não Sócio trazer 02 fotos 3 x 4, para carteirinha, mais informações secretaria (Tel.: 3239.4224)
Para inscrição de qualquer modalidade é obrigatório a apresentação de atestado médico.
 

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